Foto:Valter Campanato/Agência Brasil |
Macaé Evaristo, anunciada nesta segunda-feira (9) como nova ministra dos Direitos Humanos, chega ao cargo trazendo consigo um histórico bem peculiar de gestão pública. Afinal, nada como colocar alguém com um currículo de processos por superfaturamento para lidar com os Direitos Humanos, não é? A nova ministra já foi ré na Justiça de Minas Gerais por irregularidades na compra de 190 mil kits de uniformes escolares, acusada de inflacionar os preços durante sua gestão como secretária de Educação de Belo Horizonte em 2011.
Mas isso não é tudo. Entre 2015 e 2018, quando ocupava o cargo de secretária de Educação de Minas Gerais, Macaé foi novamente acusada de superfaturamento, desta vez na compra de carteiras escolares. Para encerrar 13 processos judiciais por improbidade administrativa, a ministra fez um acordo com o Ministério Público, aceitando pagar uma multa de mais de R$ 10 mil. Claro, nada que uma boa multa não resolva, não é mesmo?
Agora, como nova ministra dos Direitos Humanos, a escolha de Macaé Evaristo levanta questionamentos sobre sua trajetória e os processos pelos quais passou durante suas gestões anteriores. Embora sua experiência em cargos públicos seja inegável, a nomeação traz à tona preocupações sobre os critérios adotados para ocupar um ministério que exige transparência e ética. Apesar dos acordos feitos e das questões jurídicas encerradas, fica a expectativa de como sua atuação à frente de uma pasta tão importante será conduzida, especialmente diante das críticas e desconfianças geradas por seu histórico.