O deputado federal Paulinho Freire (União Brasil), candidato à Prefeitura de Natal, rebateu duramente as acusações do também deputado federal Sargento Gonçalves (PL), que o acusou de não ter assinado o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes. Gonçalves, em uma clara tentativa de descredibilizar o adversário, usou suas redes sociais para insinuar que Freire teria faltado com "coragem" ao não apoiar formalmente o impeachment.
Freire, por sua vez, não poupou críticas e acusou Gonçalves de espalhar desinformação com o objetivo de prejudicar sua campanha. "Sou a favor do impeachment e, acima de tudo, da lealdade. Lamentável ver um deputado disseminando informações falsas", afirmou Paulinho, destacando que havia autorizado sua assinatura no documento, mesmo estando em Natal por conta da campanha. A tentativa de Gonçalves de transformar a ausência física de Freire em Brasília em uma questão de caráter evidencia o uso político de desinformação para influenciar o eleitorado.
Paulinho também questionou as motivações por trás das acusações, sugerindo que o comportamento de Gonçalves visa beneficiar seu aliado Carlos Eduardo Alves (PSD), seu adversário na disputa pela prefeitura. Freire foi além, apontando a incoerência de Gonçalves, que já integrou o PCdoB e agora tenta se apresentar como defensor de causas conservadoras. "Parece que ele está voltando aos tempos de militância de esquerda", ironizou Freire.
General Girão, que também assinou o pedido de impeachment, saiu em defesa de Paulinho, reforçando que ele de fato havia dado apoio formal ao documento. Outras figuras do PL, como o deputado Coronel Azevedo e o presidente do partido em Natal, coronel Hélio Oliveira, também criticaram a postura de Gonçalves, qualificando suas ações como mais um "trágico movimento" de desinformação.
O episódio expõe uma estratégia clara de ataques infundados e desinformação por parte de Gonçalves e seu grupo político, numa tentativa desesperada de minar o crescimento de Freire nas pesquisas. Em vez de se concentrar em propostas e debate de ideias, a campanha parece se afundar cada vez mais em falsas acusações e intrigas.