Campanha da AL RN

24 meses de governo Bolsonaro. Sente saudades do governo PT? Compare os dois períodos.

O ciclo do Partido dos Trabalhadores no poder durou exatas 698 semanas e cinco dias. Da posse de Lula, em janeiro de 2003 ao afastamento de Dilma, em maio de 2016, os escândalos políticos e casos de corrupção sempre estiveram presentes no primeiro escalão do governo. Ao todo, as denúncias comprovadas naqueles 13 anos somam mais de R$ 47 bilhões em desvios. 

A oposição faz suas acusações, desde antes da posse. Várias já foram esquecidas, mas o ataque nas redes sociais é diário. Fiz uma compilação das acusações feitas ao presidente e seus auxiliares, direto dos 'sites' do PT e do portal UOL.com.br. 

06 meses de governo Lula. 

Junho de 2003. CPI do BANESTADO. Dinheiro enviado ilegalmente para paraísos fiscais. Deputado José Mentor (PT) sabotou para proteger membros do governo. 

09 meses de governo Lula. 

Setembro de 2003. Esquema de corrupção no DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte) com desvio de R$ 32,3 milhões de recursos destinados à construção de estradas. O alvo das denúncias foi o ministro dos Transportes, Anderson Adauto. 

Ainda em setembro de 2003. Outro escândalo, a ministra da Secretaria de Assistência e Promoção Social, Benedita da Silva, foi descoberta usando recursos públicos para custear passagens e hospedagens para Argentina e Nova Iorque dela, em compromissos pessoais. Ao todo, foram R$ 19 mil e a ministra acabou pedindo demissão em janeiro de 2004. 

Janeiro de 2004 - 2º ano do governo PT

Foi no início de 2004 que surgiram as primeiras evidências do esquema do mensalão, maior escândalo do primeiro mandato de Lula. O mensalão era a propina que o governo pagava, com dinheiro público, a parlamentares para votar a favor das propostas petistas no Congresso. O articulador do mensalão foi o ministro José Dirceu, da Casa Civil. As estimativas apontam um desvio superior a R$ 200 milhões, além de repasses de verbas para deputados participantes do esquema. No ano seguinte, em 2005, Dirceu deixou o governo. 

Janeiro de 2005 - terceiro ano de governo Lula

Quando iniciar 2021, terceiro ano do governo Fascista, eu conto como foi o 3º ano do governo Lula "Injustiçado" da Silva. 

Empréstimos com garantia de sete fazendas "fantasmas".
Contarei como começou o ano de 2005, relembrarei os Plantonistas da Resistência sobre o ministro Romero Jucá (Previdência) que fez empréstimos de R$ 18 milhões de bancos públicos usando como garantia sete fazendas que não existiam. 

CPI dos Bingos - 7 milhões para amigos do governo Lula.
E relatarei também, como na mesma época, estourou o esquema de corrupção apurado na CPI dos Bingos, que detectou um desvio superior a R$ 7 milhões de dinheiro público para políticos e empresários.

Para os "petistas", Lula é um herói injustiçado. Para os "bozominions" Bolsonaro é o recordista de meses sem corrupção. são 24 meses sem escândalos. Dizem que é o recorde dos últimos 35 anos.
Imagem: Impiricus YouTube


COMPARANDO OS ESCÂNDALOS

2019/2020 - 1º e 2º anos do governo Bolsonaro "Fascista Miliciano"

Eduardo Militão

Do UOL, em Brasília

27/10/2020 04h00Atualizada em 27/10/2020 04h51


Jair Bolsonaro (sem partido), presidente
Caso: interferência na polícia
Tipo: Inquérito da PF
Crimes investigados: Corrupção passiva privilegiada, advocacia administrativa, obstrução de Justiça, falsidade ideológica e coação no curso do processo
Resumo: Suspeita é que o presidente interferiu no comando da Polícia Federal no Rio de Janeiro para proteger amigos e familiares de investigações, como o primogênito Flávio Bolsonaro.
Defesa: A AGU, que defende o presidente, afirmou ao UOL que “não se pronuncia sobre processos em curso”.
Situação: A PF diz que as investigações estão em “estágio avançado”, mas é preciso interrogar o presidente, que exige dar depoimento só por escrito. STF decidirá questão.

Fábio Wajngarten, secretário de Comunicação
Caso: verbas de publicidade
Tipo: Inquérito da PF
Crimes investigados: Corrupção passiva, peculato (desvio de dinheiro) e advocacia administrativa.
Resumo: Wajngarten possui empresa que atende emissoras de TV, que recebem verbas de publicidade da secretaria dele. No governo Bolsonaro, emissoras clientes receberam mais verbas de publicidade ao contrário das que tinham mais audiência.
Defesa: A Secretaria de Comunicação não prestou esclarecimentos.
Situação: Caso segue em sigilo na PF.

Marcelo Álvaro (PSL), ministro do Turismo
Caso: laranjal
Tipo: Denúncia do Ministério Público
Crimes denunciados: Apropriação indébita de recurso eleitoral, falsidade ideológica eleitoral e associação criminosa
Resumo: O Ministério Público acusa o ministro de participar de esquema de desvio de verbas eleitorais com candidaturas de mulheres nas eleições de 2018, as chamadas “laranjas”.
Defesa: O Ministério do Turismo disse ao UOL que não comentaria.
Situação: O TRE de Minas enviou a denúncia ao gabinete de Gilmar Mendes, do STF, que não informou a situação do caso, que corre em sigilo.

Onyx Lorenzoni (DEM), ministro da Cidadania
Caso: caixa 2 da JBS
Tipo: Investigação
Crimes investigados: Caixa 2
Resumo: Onyx confessou receber caixa 2 de R$ 300 mil do frigorífico JBS nas eleições de 2012 e 2014. A PGR e ele assinaram acordo de não-persecução penal pelo qual o ministro pagaria multa de R$ 189 mil para não ser denunciado
Defesa: Onyx não prestou esclarecimentos.
Situação: A PGR pediu para o acordo ser homologado pelo Supremo Tribunal Federal, mas o ministro Marco Aurélio disse que isso seria feito pela Justiça Eleitoral de primeira instância. Augusto Aras recorreu.

Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente
Caso: fraude e mineração
Tipo: Condenação
Irregularidade: Improbidade administrativa
Resumo: A Justiça condenou o ministro Ricardo Salles por improbidade por fraude no plano de manejo de área de proteção ambiental para beneficiar empresas de mineração ligadas à Fiesp.
Defesa: Salles não comentou o caso.
Situação: No julgamento de segunda instância, um desembargador votou a favor de Salles. A 1ª Câmara de Meio Ambiente do TJ de São Paulo retoma o caso em 19 de novembro.

Chico Rodrigues (DEM-RR), ex-vice-líder do governo no Senado
Caso: operação Desvid-19.
Tipo: Inquérito da PF
Crimes investigados: Desvio de dinheiro (peculato) e organização criminosa
Resumo: Chico Rodrigues é suspeito de desviar dinheiro usado para combate ao coronavírus. A PF encontrou mais de R$ 30 mil na sua cueca.
Defesa: A defesa de Rodrigues diz que o dinheiro era para pagar funcionários e nega qualquer desvio.
Situação: Policiais analisam os materiais apreendidos na operação.

Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara
Caso: Venda de usina
Tipo: Inquérito policial
Crimes investigados: Corrupção e lavagem de dinheiro
Resumo: A Polícia Civil do Paraná fez busca e apreensão num escritório do deputado. Barros foi acusado por executivos da Queiroz Galvão de receber R$ 5 milhões para viabilizar venda de usina eólica à estatal de energia do estado.
Defesa: O advogado do deputado, Caio de Matheus, não prestou esclarecimentos ao UOL.
Situação: Materiais aprendidos são analisados por policiais e promotores.

Só o tempo dirá! Lula e Bolsonaro. Disputa polarizada em todas as rodas de debates pelo Brasil. Com 6 meses de governo, o petista começou a vivenciar a rotina de corrupção do seu lado; Com 24 meses de governo, o capitão Bolsonaro é bombardeado com suspeitas de crimes cometidos pelos filhos e por auxiliares. 


Em tempo: Casos já concretizados do governo PT, inclusive com condenações e prisões.

Em tempo 2: Denúncias do governo Bolsonaro ainda estão em investigação. Um dos filhos, o senador Flávio, deverá se complicar primeiro que todos. O processo da "rachadinha" em seu gabinete está bem avançado. 

Em tempo 3: O tempo será o senhor desse comparativo. Lula só foi condenado em 12 de julho de 2017, no caso do Triplex do Guarujá, 6 anos e meio depois de ter deixado a presidência. 

Em tempo 4: Mesmo "encalacrado" com todo tipo de denúncia, com dezenas de "companheiros" presos pr corrupção, Lula conseguiu sua reeleição e elegeu Dilma duas vezes. 

Cyrillo

Blogueiro político em busca de divulgar as verdades escondidas nos atos dos atores políticos.

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