Tava numa mesa de um café tradicional na Rua Rodrigues Alves, no canteiro central, quando ouvi um papo na mesa ao lado.
Me arrepiei todinho. Era a história de uma esposa infiel, que namora com um poderoso casado. Ela andou comentendo uns "errinhos" numa grande entidade que trabalhava e a crise se instalou na repartição.
A infiel que namora com o infiel foi indicada por ele para o cargo na entidade importante.
Foi infiel duas vezes. Trai o marido e traiu a confiança do amante que a indicou. Vai "pretinha" pro inferno, né não?
A infiel é bem casada com uma pessoa pública e o caso tem tudo para "pipocar" nas mesas dos restaurantes mais badalados de Natal.
Na mesa dos cafés, o fato já virou cardápio complementar. Já está quase ultrapassado.
Segunda estarei no mesmo café. Já me chamaram para ouvir outro caso, dessa vez é de uma ciumeira entre secretários de um governo - não sei se é municipal ou estadual. Tem um parlamentar no centro da crise e um secretário que está tramando contra outro secretário que, segundo me adiantaram, tem uma marca de nascença que dá pra ver, disseram que foi castigo, pois o homem é ruim que só o cão.