O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que, caso retorne à presidência em 2025, concederá perdão aos envolvidos na invasão ao Capitólio ocorrida em 6 de janeiro de 2021.
Em declaração recente, Trump defendeu que muitos dos participantes da invasão "já sofreram punições excessivas". Ele garantiu que os casos serão avaliados individualmente, com prioridade para aqueles considerados não violentos. Segundo o ex-presidente, essas análises começarão "na primeira hora" de seu eventual novo governo. Trump enfatizou que, em sua visão, muitas dessas pessoas "não deveriam estar presas" e que "enfrentaram sofrimento imenso".
A invasão ao Capitólio ocorreu em meio a uma tentativa de impedir a certificação da vitória de Joe Biden nas eleições presidenciais de 2020. Milhares de apoiadores de Trump participaram da ação, que resultou em danos significativos ao prédio, além de cinco mortes, incluindo a de um policial.
Desde o evento, mais de 1.230 pessoas foram acusadas de crimes federais relacionados à invasão. Entre elas, cerca de 730 se declararam culpadas, e 750 foram condenadas, sendo que dois terços estão atualmente cumprindo pena.
Trump também aproveitou para criticar o presidente Joe Biden, citando o perdão concedido por ele ao filho, Hunter Biden, após condenações por compra ilegal de armas e sonegação de impostos. Analistas avaliam que essa decisão pode influenciar o legado político de Biden.