Partido estuda possibilidade de formar federação para Senado e Vice-governadoria, e não descarta nominata própria
Via: Agora RN
A pré-candidata ao governo do Rio Grande do Norte, Clorisa Linhares (Brasil 35), afirmou que o partido terá nomes próprios também para os cargos de deputado federal e estadual, nas eleições deste ano. Em entrevista exclusiva ao AGORA RN, nesta quinta-feira 13, ela explicou que, para os cargos de senador e vice-governador, pode ser que haja coligações, mas até o momento, nada foi dialogado ou definido.
Clorisa afirmou que o Brasil 35 tem nominatas próprias proporcionais, tanto na federal como estadual. “Na majoritária, temos pré-candidatura apenas ao governo. Para senado e vice-governadoria, pode haver federações, muito embora não seja descartado a possibilidade de sair nominata própria. Ainda estamos conversando com outros partidos, analisando quem não é parte dessa política apodrecida e ultrapassada que colocou nosso Estado nessa situação que está e que pode somar ao nosso projeto”.
Sobre a Presidência da República, a pré-candidata ao governo do RN disse que, como o partido não terá candidatura própria para o cargo, ele liberou seus integrantes para apoiar quem quiser. E que, diante disso, decidiram não apoiar nenhum pré-candidato, “deixando nosso povo livre para escolher. Contudo, desde já, reafirmamos nosso compromisso de que, uma vez chegando ao governo do Estado, visitaremos e bateremos na porta de qualquer um que seja eleito, independentemente de partido, a fim de possibilitar o projeto de desenvolvimento econômico”, ponderou.
E que sua prioridade, caso seja eleita governadora do Rio Grande do Norte, será trabalhar incansavelmente para recuperar a condição de Estado desenvolvido economicamente e gerar recursos públicos que garantam segurança à população. “Segurança de que terão alimento, educação, segurança pública, saúde, um futuro promissor. É para isso que um político é eleito, para cuidar do que é público e transformar em qualidade de vida para sua população”, disse.
“O atual governo como um verdadeiro desgoverno”, afirma Clorisa
Para Clorisa Linhares, o Rio Grande do Norte, hoje, não tem apenas um problema a ser enfrentado, mas sim um conjunto, desencadeado pelos que ela classificou como “desgovernos sucessivos que passaram”. Ela classificou a gestão da governadora Fátima Bezerra (PT) como um verdadeiro desgoverno.
“Infelizmente, há insegurança, desemprego, precariedade na saúde, falta de mobilidade e infraestrutura adequada e necessária que possibilite o desenvolvimento econômico do Estado, além de problemas ligados a própria solvência do Estado”, frisou, destacando que, “pagar o salário dos funcionários públicos em dia é um dever legal e moral do Estado”.
E disse que não vê nenhum tipo de planejamento claro e prático que possa trazer o desenvolvimento sustentável. “As urgências são as mais diversas, e partem dos clássicos saúde, educação, segurança e emprego. Todavia, entendo que o desenvolvimento econômico do estado é o caminho que deve ser percorrido na busca da solução de qualquer problema que se tenha que enfrentar”, lamentou.
Entre os principais problemas apontados por ela, há insegurança, falta de emprego, precariedade na saúde, falta de mobilidade e infraestrutura adequada e necessária que possibilite o desenvolvimento econômico do Estado, além de problemas ligados à própria solvência.
“Infelizmente, estamos há décadas passando por essa situação, de modo que não atribuo a responsabilidade apenas ao atual governo, mas como fruto da má administração de sucessivos gestores que seguiram modelos ultrapassados, desencadeando políticas públicas caóticas e precárias”, afirmou Clorisa.
De fato, o que se percebe é a falta de uma renovação. As pessoas que se dizem oposição fazem parte ou já fizeram parte desses governos que conseguiram deixar nosso Estado, um dos mais ricos do Nordeste, nessa situação miserável que vivemos.
Prioridades governamentais
A pré-candidata ao governo do RN disse que a prioridade de qualquer governo deve ser desenvolver o Estado economicamente para, com isso, garantir o mínimo de empregabilidade, saúde, segurança, políticas públicas capazes de garantir educação de qualidade e proteger nossos filhos dessa violência, desse desvio de conduta que leva a morte precoce.
“As pessoas estão com medo, com fome, estão sem esperança. Vivemos numa sociedade em que o crime está compensando. E é necessário que o estado, em sua soberania, retome as rédeas, devolvendo à população a dignidade furtada pelos agentes políticos que venderam ilusões e se preocupam apenas em se manter no poder, esquecendo-se de que seu verdadeiro papel é cuidar da população, cuidar desse povo que sofre”.