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A chapa “natimorta” do MDB de Kelps e Waltinho



Sobre o projeto do MDB de Walter Alves de montar uma chapa para deputado federal ano que vem, se os nomes forem os que estão divulgando, analise comigo se já não nasceu morta a chapa do governador que tem o secretário de Parnamirim, Kelps Lima, na coordenação: 

Kelps Lima - derrotado nas últimas duas eleições, quando tentou uma vaga de deputado federal (2022) e prefeito de Natal (2020), Lima está coordenando as conversas para montar a nominata no MDB. Na cabeça do advogado, as cidades de Parnamirim (onde é secretário Chefe de Confusões e Brigas) e Mossoró, juntas  vão lhe dar os votos necessários para brigar por uma vaga. Kelps não agrega, a história é somente de desavenças por onde passou. Até com Allyson Bezerra, ainda no primeiro ano de mandato do "menino", Kelps foi convidado a sair de perto da gestão. Vou nem citar os episódios no PPS de Wober Júnior, com João Maia, com Micarla de Souza, com Salatiel de Souza, com Álvaro Dias, com Lawrence Amorim, com Carlos Eduardo (ele mesmo) e mais de uma centena de políticos que ele "atritou". 

Carlos Eduardo - derrotado e humilhado nas urnas em 2024, Alves está botando o nome no tabuleiro, mas já se sabe que o que ele pleiteia é a vaga de 1º suplente de senador de Fátima Bezerra. Além disso, as pesquisas atuais lhe trazem a realidade que ele já experimentou nas últimas eleições: Natal acordou e não lhe aguenta mais. O mais massa é que Carlos aceita conversar e ser comandado de  Kelps que a bem pouco tempo atrás o denunciou no Tribunal de Contas do estado por irregularidades na sua gestão em Natal. 

Abraão Lincoln - conhecido pelas insistentes tentativas em candidaturas para a Câmara Federal, Linconl tem 1% de chances de seguir com seu projeto nas próximas eleições. Adiantadíssimo na montagem do seu grupo de apoiadores, desde o mês de abril desse ano que o sindicalista “freiou” suas abordagens às lideranças políticas do estado. Abraão tem sua entidade devassada por causa do escândalo dos descontos irregulares nas aposentadorias do INSS. A sua CBPA é uma das entidades investigadas no escândalo. Juristas amigos do blog dão conta de um "problemaço" pra cima dele. 

Dr. Bernardo - o coordenador da nominata apelidada de “Zero Quatro”, entrou em atrito com o deputado de Almino Afonso. Kelps disse a alguns interlocutores que Bernardo não quer ser candidato “à vera”, que o que ele deseja é estar “forte” para ajudar na eleição da esposa para estadual, que ele estaria repetindo o movimento de 2022, quando fez dobradinha nas urnas com a esposa, ela como federal e ele como estadual. Agora seria invertida a chapa familiar. Kaline obteve quase 30 mil votos para federal em 22.

Rafael Motta - o jovem ex-deputado recentemente foi notícia nacional em decorrência de um sério acidente ocorrido enquanto praticava seu esporte favorito numa praia da capital. O acidente repercutiu e comoveu todo o estado, fazendo com quê Rafael acredite que o episódio lhe renderá a visibilidade que havia perdido. É o famoso efeito: “comoção social”. Especialistas acreditam que se a eleição fosse agora, realmente Rafael estaria propício a receber esse “voto emocional”. Além do mais, o filho de Ricardo perdeu a credibilidade com as últimas candidaturas, dadas como “de migué”.

Milena Galvão Ferreira de Souza - vice-prefeita de Currais Novos, a advogada é parte do projeto do irmão, o deputado estadual Ezequiel Ferreira para 2026. Presidente da assembleia, mas na cadeira somente até janeiro de 2027, Ferreira vai tentar a reeleição e repetir o que fez Ricardo Motta que, quando presidente da casa, conseguiu eleger seu filho para a Câmara Federal em 2014 com mais de 176 mil votos. Dizem que os irmãos Ferreira de Souza vão recuar, pois só seguiriam com o plano se o número de vagas para federal tivesse aumentado de 8 para 10 deputados;

Márcia Maia - a filha de Vilma de Faria congelou sua força política e consequentemente seus votos foram junto para o freezer. Com a partida da sua mãe, a força eleitoral da ex-deputada se esvaiu, sem falar das candidaturas recentes que naufragaram. Olhando os números com frieza, a análise que se faz é que foram candidaturas "de visibilidade". Anotem a descida da ladeira: em 2016, ainda como deputada, se candidatou a prefeita de Natal e ficou em 5º lugar, com pouco mais de 19 mil votos; em 2018 tentou a reeleição como deputada e ficou em 33° lugar, com 21 mil votos; em 2022 se aventurou numa candidatura para deputada federal e obteve pífios 19 mil votos, repetindo a casa dos 20 mil.

Walter Alves - a maior incógnita do pleito do ano que vem. Erra no início do projeto. Entregar a Kelps a tarefa de montar uma chapa, foi o erro já no namoro, não chegou nem a “copular”. O projeto não chegou nem a ser zigoto, nem teve gestação. “Nasceu morto”, aliás, nem teve gravidez. 

Em tempo: sobre Kelps Lima, Walter era só ter dado uma ligada pra Wober Júnior, para João Maia, para Álvaro Dias, para Salatiel de Souza, para o povo de Apodi, para Henrique Alves (esse foi o que levou a maior facada em 2014) ou para uma centena de políticos que já tratou com ele. Waltinho não teria errado, ejaculado precocemente e bem longe do óvulo;

Em tempo 2: existem somente três chapas para federal: o PL com Gonçalves, Carla Dickson e Girão; PT e sua federação com Mineiro e Natália e o PP/UB com João Maia, Robinson e Benes;

Em tempo 3: cada um desses partidos já está bem adiantado na formação da chapa, que somente cabem 09 nomes, sendo obrigatória a presença de 03 mulheres, no mínimo;

Em tempo 4: ainda dá tempo de Walter corrigir o erro e mudar o rumo do seu projeto 2026. Se a promessa na alta cúpula do MDB foi que elegeria ao menos um deputado federal na legenda, mude o rumo. Puxe o timão para suas mãos e siga rumo ao sucesso.




Cyrillo

Blogueiro político em busca de divulgar as verdades escondidas nos atos dos atores políticos.

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