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A Polícia Federal desarticulou um esquema envolvendo servidores do INSS e hackers que vendiam senhas de acesso ao sistema Gov.br por R$ 25 cada. O grupo também realizava desbloqueios fraudulentos de benefícios, cobrando R$ 300 por serviço. Ao todo, foram vendidas 40 mil senhas, gerando R$ 1 milhão em lucros. Além disso, nos últimos três meses, o grupo desbloqueou 2.800 benefícios, movimentando mais R$ 840 mil. A organização criminosa ainda falsificava documentos para saques ilegais e empréstimos consignados fraudulentos.
A investigação da PF revelou que servidores do INSS forneciam credenciais para criminosos alterarem dados e acessarem o sistema de previdência. A operação resultou na prisão de 18 pessoas e no sequestro judicial de 24 imóveis pertencentes aos envolvidos, além do bloqueio de R$ 34 milhões em suas contas bancárias. Durante a operação, a PF apreendeu R$ 200 mil em espécie, joias e veículos de luxo, incluindo carros como BMWs, Porsche e Audi.
Esse esquema de corrupção não apenas comprometeu o sistema previdenciário, como também levantou dúvidas sobre a segurança do sistema do INSS e o controle sobre o acesso de seus servidores. Em resposta, o INSS afirmou que monitora a rede e tomará as medidas cabíveis para impedir futuros acessos indevidos, mas evitou comentar o caso em detalhes, citando a investigação em andamento.
Os envolvidos responderão por crimes como organização criminosa, corrupção, invasão de sistemas, comercialização de dados sigilosos e lavagem de dinheiro. As penas somadas podem ultrapassar 15 anos de prisão.
Esse escândalo expõe a vulnerabilidade do sistema previdenciário e destaca a necessidade de maior controle e transparência no serviço público. A investigação continua, e novas revelações podem vir à tona conforme a PF aprofunda o caso.
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