A deputada Eudiane Macedo (PV) subscreveu um requerimento do colega Ubaldo Fernandes (PSDB) para a realização de uma audiência pública com o tema: "O futuro da segurança nas escolas do RN: debate da humanização da Educação”." que foi realizada nessa quinta-feira, 27 de abril.
O encontro contou com a participação de representantes das secretarias de Educação do Estado e de Natal; da Segurança Pública; da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional RN; além de entidades de ensino, sindicatos e grêmios estudantis.
Na sua fala, a deputada Eudiane Macedo (PV), que subscreveu a audiência pública, iniciou seu discurso falando que o objetivo do encontro é unir forças de todos os setores do Estado, a fim de desenvolver políticas públicas para transformar as escolas num lugar de paz.
“E por que envolver todas as áreas? Porque a gente não vai conseguir conscientizar os nossos jovens sem uma ação integrada e, principalmente, sem que a família assuma o seu papel, porque ela é a base, é onde tudo começa”, enfatizou.
Para Eudiane, as políticas de Segurança devem passar pelos professores e gestores das instituições de ensino, “afinal, são eles que conhecem a realidade dos alunos”.
Em seguida, ela destacou um projeto de lei apresentado pelo seu mandato, em 2019, que tinha a finalidade de incluir nas escolas profissionais da Psicologia e da Assistência Social.
“Mas o projeto não conseguiu passar nas comissões, porque gerava despesa para o município. Atualmente, existe uma lei federal tratando do tema, e o nosso mandato colocou o indicativo ao Governo do Estado, para que implantasse esse projeto”, contou.
Ainda segundo a deputada, “antigamente, nós éramos apelidados na escola e não levávamos adiante. Mas hoje se sofre calado com o bullying e o cyberbullying. E isso pode gerar consequências muito sérias, como estamos vendo. Por isso deve haver essa equipe interdisciplinar nas escolas. Equipá-las com seguranças armados não vai funcionar. O Estado deve gerir os recursos de maneira prática e eficaz. Portanto, ficam como sugestões o fortalecimento da ronda escolar e do Proerd, além da necessidade de ampliação do debate, envolvendo todos: família, instituição de ensino e Estado”, concluiu.