Sérgio Poti e sua "canhota rebelde". Passagens pelo Vasco da Gama, Seleção Brasileira de Novos, ABC e América, onde tudo começou.
Hoje (13/01) é dia de comemorar Sérgio Poti. Zagueiro dos mais clássicos do nosso futebol, com sua canhota e jogo meio irresponsável (dava banho de cuia dentro da grande área) encantou dirigentes de times cariocas e da seleção brasileira.
Poti é oriundo da Rocas, adora o cheiro do mar, que foi um dos motivos que o fez desistir de jogar fora de Natal.
Folclórico pelos lances de efeito que realizava perto do seu gol, deixava treinadores encantados e loucos da vida. Quando era questionado sobre "jogar bonito" ele respondia: "só jogo assim. Se não quiser, me tira do time". Claro que ninguém o tirou.
Sérgio é de uma família de grandes craques. Todos os irmãos e sobrinhos tinham e têm talento para o futebol.
Sérgio é primo de Pancinha, que fez história também e seus dois irmãos, dizem que também eram craques. Vado Mortadela e Robério tinham talento para irem onde quisessem com o futebol. Mas, como Poti, nunca quiseram dar grandes voos como profissionais.
Tenho o prazer de conviver com Robério e Sérgio, e conheci, numa noite no estádio Senador João Câmara, a grande lenda, o habilidoso 'Vado', conhecido nos campos como "Mortadela" e pai do desportista da Zona Norte, dirigente de times amadores, o craque Deley.
Em tempo: domingo (16/01), às 8hs, haverá um jogo em comemoração ao niver de Sérgio Poti. ABC Master x Amigos de Poti, vai acontecer no estádio Senador João Câmara, sede do Centro Desportivo das Rocas.
Em tempo 2: quem está organizando o evento é o presidente do CDBR, Henrique Cabral. Informações pelo: 84-98812-7601 (WhatsApp).
Em tempo 3: domingo vou saber de Poti se ele realmente vai aceitar o convite desse blogueiro. Falei com ele anos atrás se ele me concederia a honra de escrever sua biografia. No dia ele topou, mas vou bater o martelo nesse domingo. Se ele disser sim, no próximo aniversário dele, daqui a exatos 365 dias, lançaremos o registro.