O AVANTE cumpriu a missão que foi acordada entre os candidatos, lá em abril, quando da filiação deles todos.
Ranieire convidou vários pré-candidatos para disputarem uma eventual segunda vaga, pois a primeira seria dele.
Nas análises aqui do blog - foram várias - eu palpitava sobre exatamente essa verdade. Houveram momentos em que o próprio Raniere se preocupou com a possibilidade de não conseguir eleger um nome sequer.
Teve o "golpe da rede", ao qual um certo partido mentiu para o vereador sobre uma "tal nominata" que lhe asseguraria votos suficientes para o eleger.
Entenda o golpe: os "sabidos do descanso", afirmaram que tinham alguns filiados em seu partido e que iriam cedê-los para o AVANTE, assim, ajudaria Raniere na montagem da chapa.
Tirem um fino: o maior nome desses que os golpistas afirmavam que era "bom de voto", obteve, nas urnas de 15 de novembro, 48 votos. O mais votado entre eles todos, obteve 114 votos.
Eu publiquei o golpe e semanas depois, os "sabidos" foram destronados do "palácio" em que se instalaram. Deu nem pra esquentar o trono. É um povo nada gentil.
Raniere rapidamente entrou no circuito e com a habilidade que lhe é peculiar, conseguiu montar uma chapa que lhe rendesse a eleição.
Surpresa positiva da chapa: não teve.
Surpresa negativa foi o vereador de São Paulo do Potengi, atual presidente da câmara de lá, Diogo Alves. Diogão, ninguém até hoje sabe porque, trocou uma presidência de câmara no interior por uma aventura eleitoral em Natal.
No início de seus planos aqui em Natal, estivemos juntos no CIDADANIA. Em poucas semanas eu matei a charada: Diogo não veio fazer campanha pra ganhar. Apesar de ter todas as "ferramentas" necessárias para brigar por uma cadeira, Diogo veio brincar de ter mil votos na capital.
Vejam vocês: Diogo montou e desmontou, várias vezes, a sua equipe de lideranças. Ninguém aguentava os devaneios e sumiços do candidato.
Diogo tinha ao lado um dos mais experientes políticos natalenses. Edivan Martins, homem de cinco mandatos de vereador, ex-presidente da câmara e ex-prefeito - em exercício - de Natal como coordenador de sua campanha.
Semanas antes da eleição, perguntei ao ex-vereador se Diogo estava fazendo campanha de verdade. Edivan silenciou por 5 segundos e disse que sim. Os 5 segundos de silêncio afirmaram meu pensamento.
Com os pouco mais de 1 mil votos que Diogo Alves obteve, não lhe dão a possibilidade de assumir o mandato, caso Raniere Barbosa tenha algum problema ou, caso saia, se eleja a algum cargo na eleição de 22 .
Diogo teria que ter tido mais de 1200 votos, o que corresponde a 10% do quociente eleitoral, que esse ano ficou em mais de 12 mil votos.
Naldo Dantas e sua candidatura coletiva, cumpriu a missão dada e, quase sem recursos, obteve 459 votos, sendo o segundo mais votado do seu bairro de origem, o Guarapes. Foi o terceiro colocado do AVANTE.
Em tempo: Raniere caiu de mais de 10,5 mil votos em 2016 para pouco mais de 3 mil votos nessa eleição.
Recursos oficiais recebidos:
Raniere - 258 mil
Diogo - 17 mil
Naldo Dantas - 7 mil
Irmã Edilma - 11 mil
Professor Itamar - 4 mil
Em tempo: dos recursos recebidos pela direção nacional, Raniere distribuiu entre os candidatos de partido, pagando suas despesas com advogado, contador, material gráfico, fotografias e marketing digital.
Confira a votação dos 5 primeiros do AVANTE:
Raniere Barbosa
AVANTE ELEITO3.040
Diogo
AVANTE1.030
Naldo Coletivo Avante
AVANTE459
Irmã Edilma
AVANTE451
Professor Itamar
AVANTE409