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Entrada de Walter Alves redesenha o tabuleiro da disputa pelo Governo do RN


O mais recente levantamento do Instituto Qualittá sobre a sucessão estadual no Rio Grande do Norte traz uma inovação relevante no cenário político: a inclusão do nome do vice-governador Walter Alves na pergunta estimulada para o Governo do Estado — mesmo sem o político ter confirmado, até agora, se assumirá ou não definitivamente a cadeira e se será candidato.

A decisão editorial do blog de testar o nome de Walter acompanha o debate real que hoje ocorre nos bastidores da política potiguar. Afinal, a indefinição do vice-governador já se tornou um dos principais fatores de incerteza no xadrez eleitoral de 2026.

Os números do cenário estimulado

Incluindo a entrada de Walter Alves — o quadro ficou assim:

  • Allyson Bezerra: 26,59%

  • Rogério Marinho: 24,34%

  • Álvaro Dias: 18,43%

  • Cadu Xavier (PT): 12,54%

  • Walter Alves: 8,50%

  • Não sabe / Não respondeu: 4,95%

  • Branco / Nulo: 3,31%

Os números mostram que, mesmo sem se declarar candidato, Walter Alves já surge com um patamar competitivo, suficiente para impactar diretamente o desempenho dos principais postulantes.

Impacto político da entrada de Walter

A presença de Walter no cenário provoca três efeitos imediatos:

  1. Redução proporcional dos líderes
    Allyson Bezerra e Rogério Marinho seguem liderando, mas veem suas margens reduzidas com a simples hipótese de Walter no jogo.

  2. Compressão do bloco intermediário
    Álvaro Dias e Cadu Xavier são diretamente afetados, perdendo espaço em um eleitorado já bastante disputado.

  3. Sinal claro de potencial eleitoral
    Os 8,5% atribuídos a Walter não são residuais. Revelam que há um segmento do eleitorado disposto a considerá-lo como alternativa, especialmente associado ao peso institucional do cargo e às alianças políticas que ele pode herdar.

O fator indefinição

É importante destacar que Walter Alves ainda não decidiu se assumirá plenamente o Governo do Estado nem se disputará a reeleição. Mesmo assim, os números indicam que sua simples menção altera o equilíbrio da disputa.

Em termos práticos, o levantamento sugere que:

  • Caso Walter entre de vez na corrida, ninguém larga isolado.

  • A eleição tende a se organizar em três blocos competitivos, e não mais em um duelo simples.

  • O nível de volatilidade do eleitorado permanece alto, especialmente entre os indecisos.

Metodologia da pesquisa

O levantamento foi realizado pelo Instituto Qualittá, ouvindo 675 eleitores, distribuídos nos municípios de:

  • Natal

  • Parnamirim

  • São Gonçalo do Amarante

  • Macaíba

  • Ceará-Mirim

  • Extremoz

A pesquisa apresenta:

  • Margem de erro: ±3,8 pontos percentuais

  • Nível de confiança: 95%

A pergunta utilizada foi estimulada, ou seja, com apresentação prévia dos nomes aos entrevistados — incluindo, de forma inédita, o nome de Walter Alves.

Conclusão

Ao inserir Walter Alves no cenário, mesmo diante de sua indefinição política, o levantamento antecipa um debate que já ocorre nos bastidores: há espaço eleitoral real para o vice-governador.

Se ele será candidato ou não, ainda é uma incógnita. Mas os números deixam claro que sua decisão — seja de entrar ou ficar fora — terá impacto direto no desenho final da eleição para o Governo do Rio Grande do Norte.

Cyrillo

Blogueiro político em busca de divulgar as verdades escondidas nos atos dos atores políticos.

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