Deu no Blog de Léo Souza
Pronto para tentar mais uma vez ser prefeito da capital do Rio Grande do Norte, Carlos Eduardo Alves está disposto a tudo, a começar pela sua filiação: Deixou o PDT, partido que presidia no estado e pelo qual foi Prefeito, candidato ao governo e ao senado, partido que viabilizou todos os projetos políticos da última década, vitoriosos ou não. Carlos abre mão disso, para ser liderado de quem tope endossar o seu projeto eleitoral. Em outras linhas: Carlos Eduardo deixa o PDT, isolado na capital, para buscar ser liderado de quem esteja disposto a agregar um grupo com força suficiente para disputar mais uma vez a prefeitura de Natal.
E as articulações já podem ter sido deflagradas. A primeira opção seria o Cidadania, que em 2024 continuará na condição de Federação com o PSDB e, para tanto, o ex-prefeito viajou acompanhado do ex-deputado Wober Junior (vice-presidente nacional do Cidadania) à capital paulista, onde entre outras coisas, se espera uma primeira conversa com o diretório nacional da federação. O que Wober pode oferecer é que nacionalmente os dois partidos se comprometam com o projeto de Carlos, o que colocaria no palanque o maior partido da Assembleia Legislativa ou não, já que o destino do PSDB no RN segue a visão do seu presidente, Ezequiel Ferreira.
Mas essa também não seria a única opção, principalmente, para o pré-candidato que atualmente lidera as pesquisas de intenção de votos. Outro caminho apontado pelos mais próximos do ex-prefeito é uma costura com o Republicanos, que atualmente é liderado no estado pelo prefeito de Natal Alvaro Dias. Seria um gol, visto que Álvaro ainda não possui candidato e Carlos Eduardo traz as credenciais que podem ser de interesse do Prefeito: Popularidade, capilaridade e boas intenções de voto.
Com certeza o novo partido de Carlos Eduardo não será decidido neste fim de semana e, as articulações sobre qual legenda vai aportar o projeto que quer devolver a prefeitura para o ex-prefeito, pode sim movimentar o tabuleiro eleitoral da capital. Principalmente, porque a sua candidatura pode servir como ‘união de sobrevivência’ para muita gente.
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