Mulheres nas chapas proporcionais em 2020. Vai faltar?
Atualmente na Casa do Povo de Natal, das 29 cadeiras, 06 são ocupadas por mulheres. O que podemos esperar em 2020? Os Partidos andam correndo atrás das representantes do “sexo frágil”, mas qual a intenção?
Andreia Souza, guerreira ativista e pré candidata a vereadora que "mata" um leão por dia para estar presente na cena política de Natal.
O real intuito é eleger e proporcionar a tal 'equidade' ou somente cumprir a quota obrigatória? Quais das seis se reelegerão em outubro? Teremos baixas? Aumentaremos essa representação?
Conversando com a pré-candidata Andreia Souza (sem partido e ex dirigente do Partido Progressista), embaixadora no RN do Movimento #VAITERMULHERSIM, ela declara não ser muito claro o real apoio a candidaturas femininas em muitas legendas.
"Exceto o Solidariedade de Kelps Lima que definitivamente busca por mulheres e as preparam para o pleito, os outros correm atrás, prometem mundos e fundos, vendem um sonho - no padrão “ouro de tolo” - e pronto", reclama a embaixadora.
Ineditismo.
Andreia, Keila e Mariana. "Divergentes" é a candidatura coletiva que elas representarão em outubro, nas urnas de Natal.
Andreia desabafa: "Muitas vezes o que as mulheres conseguem são dois segundos de glória no programa de tv e um santinho meia boca para pedir votos'.
Aluna do RENOVABR, militante do combate a violência contra a mulher e outras minorias, Andreia Souza vem nessa eleição com o projeto de 'Mandato Coletivo' e afirma que para o pleito de 4 de outubro próximo o objetivo é ter uma luta justo e igualitária para que parte da renovação se dê pela conquista de mais mulheres na Câmara.
"Que não nos usem somente de "esteira" para os candidatos homens. Que não nos deem uma rasteira durante a campanha eleitoral e sejamos excluídas e esquecidas depois", falou Andreia, Embaixadora no RN do movimento #VAITERMULHERSIM.
